Qué es 420 en tinder

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420: Significado e Origem do Número da Maconha

Por Natan Ponieman

420: Significado e Origem do Número da Maconha

✍ 23 September, 2023 - 12:34

¿Você vê isso em mil perfis, mas não sabe o que significa? Aqui explicaremos de onde vem o 420, o que significa 420 e por que é tão popular no Tinder e outros aplicativos de namoro, como Happn, Bumble, OK Cupid, etc.

Conteúdos

  • 4:20, a hora da cannabis
  • 420: Uma história que remonta a 1971
  • Descobrindo a verdade por trás do 420
  • O fenômeno 420 se viraliza e chega ao Tinder
  • 420 na música: Cumbia 420

4:20, a hora da cannabis

4:20 é a hora ideal para acender um.

O dia 20 de abril (20/40 ou 4/20 em inglês) é o Dia da Maconha.

E qualquer um que veja um perfil no Tinder com o sagrado 420 pode ter certeza de que o seu match sabe como apreciar um bom baseado.

Mas você já se perguntou por que 420 é o número da maconha?

Talvez um dia o 20 de abril seja um feriado nacional e as crianças se reúnam ao redor de uma fogueira para ouvir a lenda dos lábios de seus avós. Até lá, cabe a nós espalhar a celebração.

420: Uma história que remonta a 1971

Existem várias lendas que contam a origem do 420 como número simbólico para maconha. Embora nunca saibamos ao certo qual é a verdadeira, a história que parece ter mais evidências remonta à cidade de San Rafael, na Califórnia, em 1971. Nela, um grupo de estudantes fumantes começou a se reunir ao lado de uma estátua de Louis Pasteur para compartilhar um baseado todos os dias às 4 horas e 20 minutos da tarde.

E por que nesse horário?

Algumas versões da história afirmam que os rapazes adotaram esse horário depois de ouvirem que a polícia local usava o código 420 para denunciar alguém fumando maconha em público. Pelo menos foi isso que um artigo de 1991 da revista High Times divulgou; no entanto, a polícia local negou o uso desse código, que não consta em nenhum registro policial.

Leia mais: Por que 420 é o Número da Maconha? De Onde Vem?

Assista ao vídeo

Descobrindo a verdade por trás do 420

Em 1998, um desses estudantes míticos entrou em contato com a High Times para esclarecer o assunto. Ele não queria dinheiro, crédito ou fama, apenas esclarecer a verdade.

Steve Capper contou à revista que ele e seus amigos Dave Reddix, Jeffrey Noel, Larry Schwartz e Mark Gravich costumavam se encontrar todos os dias para fumar maconha ao lado da estátua de Pasteur após a escola. Um dia, conseguiram um mapa que os levou a uma plantação de maconha abandonada. Eles decidiram se encontrar às 4 horas e 20 minutos, depois da escola, para verificar se encontravam o tesouro prometido.

Nesse dia, toda vez que se cruzavam nos corredores da escola, eles diziam “420 Louis” para se lembrar do local e da hora do encontro.

Embora nunca tenham encontrado as plantas, as 4:20 se tornaram o horário deles para se reunirem, e o número 420 se tornou uma referência para falar sobre maconha na frente de seus pais sem que eles soubessem.

Leia mais: Conheça as Monjas que Cultivam Maconha

O fenômeno 420 se viraliza e chega ao Tinder

Os rapazes se tornaram fãs de uma banda chamada New Riders of the Purple Sage, que compartilhava músicos com os Grateful Dead. O termo 420 se espalhou entre os “deadheads” (fãs da banda) e se tornou um termo comum em seus shows.

A partir de 1991, a revista High Times começou a usar o termo com cada vez mais frequência em seus artigos, até que se tornou linguagem comum nos lábios dos fumantes ao redor do mundo. Hoje, 420 é internacionalmente conhecido como o código para indicar “aqui se fuma maconha” ou que está “tudo bem com a cannabis”. A data de 20 de abril (ou 4/20 em inglês) é conhecida como o Dia Internacional da Maconha. Até mesmo ativistas em todo o mundo adotaram essa data para realizar manifestações em prol da legalização.

O número até se tornou um símbolo da cannabis em círculos legislativos, com senadores dos Estados Unidos nomeando propostas oficiais de legalização com o número 420.

420 na música: Cumbia 420

“Cumbia 420 pa’ lo’ negro'”, diz repetidamente L-Gante, o cantor de cumbia sensação do momento. Tem cumbia, tem baseado, tem caixas de som e tem favela. Mas o que é a Cumbia 420? É apenas uma moda, um som ou um estilo? Aqui, desvendamos o mistério.

O que significa Cumbia 420?

“Cumbia 420 é cumbia, reggaetón e maconha”, diz DT.Bilardo, produtor de L-Gante e criador do conceito, em conversa exclusiva com o El Planteo.

Agora, será que essa explicação é suficiente para entender o que é a Cumbia 420? Claro que não: “É um reggaetón que mantém toda a cadência da cumbia na estrutura rítmica“, explica DT.Bilardo.

Explicando sua viralidade, L-Gante acrescenta: “Em nenhum outro lugar ouvi um ritmo e um som assim… Estar chapado nos deixa mais relaxados. Com a mente e inspiração sem limites. E nos habilita a ter uma visão de longo prazo e para o futuro.”

Leia mais: Cumbia 420: L-Gante e Sua Equipe Contam Como Conquistaram a América Latina com Sua Música Canábica

Depois de sua turnê pela Espanha e México, L-Gante mostrou que tem potencial para lotar grandes palcos, como o Movistar Arena, e que tem a energia para maratonas, como a turnê pela província de Córdoba, onde ele fez 12 shows em 5 dias e 10 cidades diferentes.

Como se isso não bastasse, o artista confirmou sua popularidade sendo chamado para se apresentar no Estádio Monumental, após o jogo em que a Seleção Argentina venceu o Peru em 15 de outubro passado nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 no Catar.

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Além disso, o fenômeno da Cumbia 420 chegou aos meios de comunicação tradicionais com força, com a passagem de L-Gante pelo programa Showmatch, um dos programas mais antigos da televisão argentina. A jornada midiática do cantor também incluiu uma aparição no Polémica en el Bar e até uma entrevista divertida e direta com o jornalista Eduardo Feinmann.

O garoto de General Rodríguez chegou ao Luna Park em 29 de novembro de 2021 e ao festival internacional de música Lollapalooza em 2022.

Foto por Unsplash.

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ACERCA DEL AUTOR

Natan Ponieman es editor de El Planteo.

Además de su labor periodística, trabajó por más de 10 años como creativo publicitario y realizador audiovisual.

Natán escribe cotidianamente para algunos de los medios de cannabis y finanzas más importantes de Estados Unidos y Canadá, entre ellos Entrepreneur, Yahoo Finance, Benzinga, High Times, Cannabis Culture y Leafly.

 

 

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